Esta aqui aconteceu na tarde de 18 de julho de 2006, mas só agora tive tempo de vir digitar.
Saindo do Cinemark, aonde acabara de assistir a Superman Returns, eu andava por Botafogo. Passei pela Voluntários na altura do metrô. Ali há uma banca-sebo, onde um cartaz prontamente chamou minha atenção: "livros de Direito - R$ 1,00". Always on the lookout por uma promoção, fui ver que livros eram esses. Havia vários volumes do Caio Mário, do Sílvio Rodrigues (são Autores respeitados de Direito civil, e os livros em questão fazem parte de coleções que são cursos inteiros da matéria), Mirabete e Damásio (esses dois são de Penal), todos em excelente estado embora pegando sol e poeira do lado de fora (colecionadores de livros sabem o mal que isso faz). Um Caio Mário novo está custando algo como R$ 73. Esses volumes de Civil eram pré-Código de 2002 e, portanto, desatualizados. Mas são livros que explicam o significado de vários termos e as definições e naturezas de vários institutos, de modo que continuam valendo apesar da alteração legislativa. Portanto, o preço era uma excelente pechincha.
Saí da banca com sete volumes e fui caminhando, debaixo de um sol inclemente, até o Rio Sul, onde almocei em excelente companhia e de onde fui embora de ônibus.
Agora, considere o seguinte. Gastei R$ 7,00 em sete volumes de valorizados Autores de Direito civil. Por apenas R$ 6,90, eu compro uma revista novinha do Batman, ou do Super-Homem, ou da Liga da Justiça, que é muito mais leve de se carregar e mais atualizada, também.
Portanto, uma revistinha do Batman vale sete volumes do Caio Mário.
18 março 2007
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