Eu não sou trekker porque gosto destas coisas. Eu gosto destas coisas porque sou trekker.
Com atraso de três meses, acabei de ver o teaser de Star Trek XI.
Coisas que me deixam arrepiado:
- as vozes de Kennedy prometendo os anéis de Saturno em 1961, do controlador se despedindo de John Glenn, da Águia pousando, de Tio Neil dando um pequeno passo, e de Spock, “espaço, a fronteira final...”;
- conseguirmos saber qual é a nave antes de o nome aparecer;
- o tema original de Alexander Courage quando vemos o nome da nave;
- a ponte de comando como era na época de “The Cage”;
- as letras “Enterprise” como eram antes de “The Cage”.
Posso fazer uma autocrítica: toda a nostalgia da Era Espacial é voltada para o público americano. Só que convenhamos: aqui no Ocidente, durante a Guerra Fria, a Era Espacial era um produto americano. Foram eles que fizeram aquilo tudo. Se quiser apelar para essa lembrança coletiva, não tem jeito, é americanóide mesmo. Então embarquemos.
O apelo à herança da Era Espacial não é novidade. A lamentável e esquecível série Enterprise tinha essa virtude em sua abertura.
Estou tão descrente quanto a maioria: temo (e considero provável) que o filme não respeite o cânone, não seja um bom filme nem uma boa homenagem. Mas, se corresponder ao teaser, contrariará maravilhosamente essa expectativa cinzenta.
11 abril 2008
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