03 setembro 2006

O último testamento da raça humana

Conforme fiquei sabendo pelo saite do Leandro, saiu esta nota da NASA.

Sempre que penso nas pequenas sondas Pioneer e Voyager, sinto alguns arrepios como se estivesse em contato com alguma coisa muito maior, muito mais cosmicamente grandiosa do que esta nossa rotina mesquinha. Pensem nisto: daqui a alguns bilhões de anos, o Sol vai tornar-se uma gigante vermelha, engolindo Mercúrio e Vênus e assando esta nossa esfera azul em fogo lento. Não sei onde estará a raça humana então. O mais provável é que tenhamos todos perecido em meados do século XXI, vítimas de nossas próprias pestes, radiação, inanição, sede ou afogamento no oceano. Não sei.

Mas, quando o Sol voraz engolir duas pequenas bolas rochosas e torrar a terceira, quatro pequenos objetos ainda estarão navegando pelo espaço, proclamando que existimos um dia, que fomos capazes de lançar nossa criação àquela distância.

É claro, existem amplas chances de nossas quatro naves terminarem seus dias no interior de alguma estrela ou buraco negro, ou de se chocarem nalgum asteróide gelado. Nunca se sabe.

Já pensaram no CHOQUE que vai ser se alguma civilização as encontrar? Vão pensar que os deuses as mandaram. (Ou que, agora, tem comida caindo do espaço.)

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